terça-feira, 29 de novembro de 2011

Pesquisa de comportamento




Nesta sondagem a QuorumBrasil quis entender um pouco sobre o comportamento da Classe D com o meio ambiente. Nós conversamos com 400 pessoas, moradoras na cidade de São Paulo, com renda familiar entre R$1.100 e R$1.600
:: No supermercado você se importa com a embalagem?
:: Como você faz com o lixo caseiro?
:: Se preocupa com a poluição do automóvel?
:: Quem você acha que é o responsável pela poluição?
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Você encontra mais informações em nosso site www.quorumbrasil.com
A QuorumBrasil® tem sido a fonte de informação para empresas que querem entrar no Brasil e para aquelas que querem atuar fora do Brasil.
QuorumBrasil® - 55 11 4083-2530 www.quorumbrasil.com
Assessoria de Imprensa:4Press
Jornalista Ana Lucia Moretto - 55 11 5096-0439

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

DVD Dedo Verde Urbano é qualidade de vida como presente de Natal



Vídeo ensina o passo a passo para ter uma horta de temperos em apartamento e ajuda a estreitar o relacionamento dos habitantes dos grandes centros com a natureza.


Para quem procura um presente de Natal inteligente e criativo, o DVD Dedo Verde Urbano é uma excelente dica. Parte do projeto que pretende aumentar a área verde dos grandes centros urbanos, o vídeo ensina o passo a passo e dá dicas para montar e manter uma pequena horta de temperos em apartamentos em vasos ou jardineiras.
Segundo Hélio Lemos, a grande sacada do DVD é desmistificar o processo de plantio e cuidado das plantas e a ideia de que para ter um pouco de verde é preciso ter grande espaço ou pelo menos um jardim. “Os moradores das grandes cidades acabaram se divorciando da natureza em nome do crescimento. A ideia de ter uma pequena horta de temperos no apartamento já é um importante passo para aumentarmos o verde e a qualidade de vida”, explica.
Com linguagem didática e bem-humorada, o vídeo conta com a participação de importantes profissionais como as herboristas Silvia e Sabrina Jeha, proprietárias do Sabor de Fazenda, viveiro de mudas em SP onde foi gravado o DVD; e Marcelo Noronha, engenheiro agrônomo especializado em hortas urbanas.
Uma sugestão de presente que vai além do material, que ajuda a melhorar a qualidade de vida. O DVD custa R$ 26,00 e está a venda em lojas de produtos naturais, livrarias e bancas de jornais, além de do site do projeto na internet: www.dedoverdeurbano.com.br ou a página do Dedo Verde Urbano no Facebook: http://www.facebook.com/pages/Dedo-Verde-Urbano/210134742389573?ref=ts


Fonte: BrandPress

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

O Projeto SAVE da Meliá Hotels International se consolida como uma resposta rentável e competitiva de seu compromisso ambiental



A Companhia obteve uma economia de custo energético acumulados de 3 milhões de euros

A Meliá Hotels International, companhia hoteleira líder na Espanha, colocou em marcha há seis anos uma iniciativa pioneira de economia e eficiência energética para reduzir o impacto ambiental de sua atividade. Hoje em dia, a consolidação do “Projeto SAVE”, com 200 hotéis acolhidos pelo mesmo, (incluindo os 14 hotéis no Brasil), confirma a aposta de futuro da Companhia como empresa responsável e sustentável, além de destacar o retorno de uma gestão eficaz dos destinos.
O principal objetivo do Projeto SAVE é reduzir o consumo energético e a emissão de gases contaminantes na atmosfera, tendo sido integrado em 2007 no Plano Estratégico da Companhia, no marco de seu compromisso com o meio ambiente e o desenvolvimento sustentável. Para isto, suas principais linhas de trabalho são a gestão, supervisão e controle da demanda energética, a padronização de sistemas e produtos eficientes, a sensibilização dos empregados da Companhia e o estudo de viabilidade dos investimentos relacionados com a economia energética.
O conjunto de atuações implantadas através do Projeto SAVE permitiu à Meliá Hotels International reduções anuais de 3,7% de quilogramas de CO2 por estada e de 7,7% de metros cúbicos de consumo de água por estada no período 2007 – 2010, em relação ao período 2004 – 2006, e que em conjunto permitiram obter uma economia acumulada de 3 milhões de euros.


Supervisão de consumo


Os hotéis da Companhia integrados na rede do SAVE possuem um histórico preciso e atualizado de seus consumos de energia e água, com o intuito de poder validar com rigor as melhoras obtidas uma vez aplicadas às medidas de economia, eliminando os desvios procedentes de mudanças climáticas e ocupação.
Estas economias quantificam em termos de custo, de consumo e de emissões de CO2, permitindo assim uma análise de sustentabilidade econômica, energética e ambiental de cada um de seus estabelecimentos. A metodologia de medição está avalizada e certificada pela empresa Bureau Veritas, que permitiu que o Projeto SAVE fosse reconhecido pelo Ministério do Meio Ambiente, Meio Rural e Marinho da Espanha, incluindo-o no sistema voluntário de redução de emissões.
Além disto, a gestão desta informação (consumos, custos e emissões de CO2), unida a um sistema de correção com base na ocupação hoteleira, permitiram orçamentar valores de consumo e associá-los à redistribuição variável das diretrizes dos hotéis; Uma manifestação evidente da determinação da Meliá Hotels International para um comportamento sustentável e responsável.


Padronização de sistemas eficientes


A Meliá Hotels International assumiu o valor da eficiência energética como elemento crítico na compra de produtos técnicos e no desenho de instalações. Cabe destacar neste sentido a padronização nos hotéis de material de iluminação energeticamente eficiente, com um investimento realizado de 710.000 euros.
Outras das ações levadas a cabo foram a implantação de sistemas de controle de clima e iluminação mediante detecção de presença nos apartamentos, as instalações de reguladores de aquecedores de água em pias e duchas, que permitem uma notável economia em água e combustível; assim como a utilização de bicombustível ou potencializadores de combustão nas instalações de caldeiras a diesel.
Além do esforço investidor, a Meliá Hotels International coletou uma série de recomendações ambientais em seu Manual de Desenvolvimento Sustentável com a finalidade de que todos os hotéis de nova construção e aqueles que venham a passar por reforma possam abrandar seu impacto ambiental, respondendo assim à Política Global de Sustentabilidade da hoteleira. Algumas destas ações incluem a utilização de tecnologia LED, sistemas de climatização com produção de calor/frio mediante geotermia, instalação de painéis solares, melhoras de isolamentos e vedações, sistemas de aproveitamento integral do ciclo hídrico ou instalação de passagens de gás para reduzir o consumo de diesel, entre outras.


Sobre a Meliá Hotels International


Fundada em 1956 em Palma de Mallorca (Espanha), a Meliá Hotels International é uma das maiores companhias hoteleiras do mundo, além de líder absoluto do mercado espanhol. Na atualidade dispõe de mais de 350 hotéis distribuídos em 35 países de 4 continentes, comercializados sob as marcas: Gran Meliá, Meliá, ME, Innside, Tryp by Wyndham, Sol e Paradisus. O Club Meliá, único clube de lazer e férias entre as hoteleiras espanholas, complementa a oferta de produtos e serviços da Companhia.
Em 2011, a companhia fundada por Gabriel Escarrer Juliá, e que durante décadas operou sob a denominação “Sol Meliá” empreende uma nova caminhada sob a marca que representa seu presente, e seu futuro: Meliá Hotels International.


Meliá Hotels International no Brasil


A Meliá Hotels International está no Brasil desde 1992 e mantém escritório corporativo em São Paulo. Atualmente, administra 14 empreendimentos, localizados nas cidades de São Paulo, Angra dos Reis, Brasília e Campinas. A Meliá Hotels International - Divisão Brasil vem atuando principalmente no segmento de hotéis “business” e também administra o Meliá Angra Marina & Convention, no segmento “resort”. A companhia tem ainda em seus planos, a abertura de novos empreendimentos de lazer no Nordeste, além de novos projetos em outras capitais brasileiras.02 c/ Eliana Zani - Omnipress Comunicação Empresarial


Fonte: BrandPress

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Exposição Viva colore a Avenida Paulista e Parque do Ibirapuera em São Paulo

Uma exposição viva vai colorir a Av. Paulista e o monumento aos Bandeirantes, no Parque do Ibirapuera, em São Paulo, de 21 a24 de novembro. Modelos servirão de moldura para painéis dupla face com fotografias do livro Água – Conservação e Cultura, que trata da história da água, sua relação com o homem e a natureza e a importância dela para a manutenção da vida. A ação, patrocinada pela Veolia Water Brasil, aproxima a cultura do público nas ruas e promove uma sensibilização para as questões do meio ambiente.
As 20 fotografias exibidas são uma pequena mostra do que o leitor vai encontrar na publicação de 200 páginas e mais de 130 imagens captadas em diversas partes do mundo, assinadas pelo fotógrafo e geólogo, Adriano Garambini,e a jornalista especializada em sustentabilidade, Laís Duarte.
O lançamento do livro será realizado na quinta (24/11), na Livraria da Vila, no Shopping Cidade Jardim, a partir de 18h30. Mais informações sobre o livro podem ser encontradas no site: www.culturasub.com.br e no making off: http://www.youtube.com/watch?v=YMczWl6XH0w

Serviço Exposição Viva – SP
21/11 – Av. Paulista, das 12h30 às 15h30.
22, 23 e 24/11 - Parque do Ibirapuera e Monumento aos Bandeirantes, das 14h às 17h.

Serviço do lançamento – SP
Data: 24/11, das 18h30 às 21h30h.
Local: Livraria da Vila - Shopping Cidade Jardim.
Av. Magalhães de Castro, 12h00.

Sobre a Veolia Water Brasil – Divisão de água da multinacional francesa Veolia Environnement, a Veolia Water Brasil é líder mundial na prestação de serviços relacionados ao tratamento de água e efluentes líquidos. Presente em 74 países, em 2010, o Grupo obteve um lucro líquido atribuível de 34,7 bilhões de euros.
No Brasil desde 1993, a empresa atua na divisão de soluções e tecnologias em todas as atividades relacionadas à gestão das águas, projetando, implantando e operando sistemas de tratamento de água e efluentes derivados dos mais diferentes tipos de atividades. Fornece soluções integradas para tratamento de água, efluentes e reuso para mais de 100 clientes, dentre eles Petrobras, Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), Votorantim Metais, Suzano, Bahia Pulp, Cedae, Monsanto, Acelormittal e Companhia Siderúrgica de Tubarão (CST).

Contatos com a imprensa:
Lettera Brasil Comunicação
+ 55 21 22400200 begin_of_the_skype_highlighting + 55 21 22400200 end_of_the_skype_highlighting


Fonte: BrandPress




segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Fundação Amazonas Sustentável (FAS) e Samsung inauguram complexo educativo em comunidade no Amazonas, em parceria com o Governo do Estado


Empresa coreana investiu na construção de instalações e equipou com produtos de última geração o Núcleo de Conservação e Sustentabilidade (NCS) do Rio Negro, que será o quinto complexo com educação adequada à realidade local.

A Fundação Amazonas Sustentável (FAS) e a Samsung acabam de inaugurar, o Núcleo de Conservação e Sustentabilidade (NCS) da Área de Proteção Ambiental (APA) do Rio Negro. Este Núcleo funcionará em parceria com a Secretaria de Educação Estadual (SEDUC). Localizado na comunidade Três Unidos, o Núcleo fica a 60 km da capital Manaus e atenderá alunos de 15 comunidades à margem esquerda do Rio Negro.

A iniciativa trará para a comunidade um centro de educação diferenciado, com o objetivo de gerar conhecimento para a melhoria da qualidade de vida nas Unidades de Conservação (UCs) do Estado do Amazonas. Com essa inauguração, a FAS passa a ter cinco Núcleos, chegando a mais de 40 comunidades do Amazonas atendidas por uma educação formal para mais de 300 alunos, além do conteúdo curricular diferenciado e cursos complementares com apoio de parceiros, como a Samsung, que, além da construção do Núcleo, também será parceira na manutenção das atividades. A companhia doou mais de setenta produtos para o projeto, entre eles equipamentos de informática, televisores, refrigeradores, câmeras digitais e aparelhos celulares.

 “Com este núcleo, teremos um conteúdo curricular diferenciado, voltado para a realidade das comunidades do Rio Negro. Assim, a educação oferecerá as bases para a formação teórica e prática orientada para o manejo e a conservação da floresta, dos rios, lagos e igarapés.” afirma Virgílio Viana, superintendente geral da FAS.

Entre as atividades do Núcleo estarão cursos e oficinas que promovem o conhecimento tradicional sobre a floresta, roças, pesca e agroecologia, além de educação nos ensinos fundamental e médio. Para isso, o complexo será composto por uma escola com seis salas de aula, uma casa para os professores, além de um alojamento para os alunos. Ainda fazem parte um refeitório, um posto de saúde e um laboratório digital, todos equipados com produtos Samsung.

Segundo Benjamim Sicsú, Vice-Presidente de Novos Negócios para América Latina, “para a Samsung, este Núcleo representa uma renovação do compromisso da empresa com a Amazônia e com o país. Os investimentos em ações sociais voltadas à educação são um forte pilar da Samsung globalmente”.

Com o atendimento a essas 15 comunidades da região da margem esquerda do Rio Negro, o Núcleo atenderá estudantes do ensino fundamental e médio, professores da rede pública, lideranças comunitárias, trabalhadores e profissionais da saúde, agentes ambientais, entre outros. A área de abrangência do atendimento será de quase 100 km ao longo do Rio Negro.


Proposta educacional dos Núcleos de Conservação e Sustentabilidade

Os outros quatro Núcleos da Fundação estão localizados nas Reservas de Desenvolvimento Sustentável (RDS) do Juma, Uatumã, Rio Negro e Mamirauá. Estes Núcleos são fruto de uma parceria com o Bradesco e promovem a conservação ambiental e o uso sustentável dos recursos naturais por meio dos potenciais naturais e socioculturais de cada região. Os NCS´s são parte dos programas de apoio do Bolsa Floresta, maior programa de pagamento por serviços ambientais do mundo em extensão, atingindo 572 comunidades em uma área de 10 milhões de hectares de floresta. Até o segundo semestre de 2011, já beneficiou mais de sete mil famílias, totalizando mais de 34 mil pessoas. Dessa forma, os Núcleos de Conservação e Sustentabilidade surgiram como um componente estratégico para apoiar a implementação do Bolsa Floresta e servirem como polos aglutinadores das ações da FAS nas UCs.

Entre os principais resultados obtidos até hoje estão os cursos oferecidos alinhados aos objetivos da FAS de gerar renda através de atividades que conservam a floresta em pé e promovem uma melhor qualidade de vida para os atendidos. Alguns exemplos são: manejo florestal comunitário, coleta de sementes nativas, turismo de base comunitária, gastronomia, nutrição e aproveitamento de alimentos, empreendedorismo comunitário, práticas de viveiro, criação de pequenos animais, combate à malária, entre muitos outros temas.

Na reserva do Juma, apenas 8 pessoas, de um total de 400 famílias, tinham ensino fundamental completo antes do início do programa. Até o ano que vem, este número aumentará em 40 alunos. Por isso a FAS pretende expandir esse programa e em 2012 vai inaugurar mais dois Núcleos.

Sobre a Fundação Amazonas Sustentável (FAS)
A Fundação Amazonas Sustentável (FAS) é uma instituição sem fins lucrativos, não- governamental e sem vínculos político-partidários, fundada no dia 20 de dezembro de 2007, por meio de uma parceria entre o Governo do Estado do Amazonas e o Banco Bradesco. A missão da FAS é promover o envolvimento sustentável, a conservação ambiental e a melhoria da qualidade de vida das comunidades residentes nas Unidades de Conservação (UCs) do Estado do Amazonas, em uma área de mais de 10 milhões de hectares, por meio da valorização dos serviços e produtos ambientais. A FAS tem como prioridade implementar o Programa Bolsa Floresta (PBF), que é o primeiro projeto do Brasil certificado internacionalmente para recompensar as populações tradicionais pela manutenção dos serviços ambientais prestados pelas florestas. Mais informações pelo site da FAS e nas redes sociais Facebook  e Twitter.

Sobre a Samsung no Brasil
Presente no país desde 1986, a Samsung Eletrônica da Amazônia Ltda. é uma das principais fabricantes de produtos eletroeletrônicos e está entre os líderes do mercado nacional de televisores de LCD e LED, e multifuncionais a laser.

Com dois complexos industriais, localizados em Manaus e Campinas, atua nas seguintes áreas: aparelhos celulares, smartphones, tablets, áudio e vídeo (TV, DVD e Blu-ray player, home Theater, receivers, mini systems, filmadoras e câmeras digitais), linha branca (refrigeradores, lavadoras e secadoras de roupa, condicionadores e purificadores de ar), monitores (monitores para informática e monitores profissionais), computadores portáteis (netbooks e notebooks), soluções de impressão (impressoras e multifuncionais), discos rígidos – internos, externos e portáteis – e discos ópticos.

No Brasil, a Samsung é pioneira na fabricação local de tablets, TVs com tecnologia LED e 3D, e na oferta de aparelhos com acesso a conteúdo da Internet. Além de ter sido a primeira a produzir modelos de TV e celular com conversor embutido, prontos para receber o sinal digital. Há mais de dez anos produzindo localmente monitores e, há sete anos celulares, a empresa tem também em Campinas a sua primeira unidade fabril do segmento de impressoras e multifuncionais localizada fora da Ásia.

A performance da Samsung em 2010 e seu constante crescimento renderam à companhia o prêmio de melhor empresa no setor de eletroeletrônico na edição 2011 de “Melhores e Maiores ” pela revista Exame.  Comprometida mundialmente com o esporte, é patrocinadora oficial dos Jogos Olímpicos (inverno e verão) até 2016.

Mais informações à imprensa:

www.lead.com.br - Assessoria de Imprensa FAS - (11) 3168-1412
Luiz Soares - Ramal 18 - (11) 8752-4637 - luiz@lead.com.br
Danyella Ferreira - Ramal 29 - (11) 7701-0449 - danyellla@lead.com.br

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Curso pensa a Ética nas relações contemporâneas



Segundo o conceito das Três Ecologias, do filósofo francês Felix Guattari, a exploração excessiva de recursos e a geração de lixo não se restringem somente ao meio-ambiente e à indústria de bens de consumo. As relações sociais e a mente humana também são exploradas em suas potências, como a capacidade de pensar, sentir e agir. Essa cultura do excesso – do usa e descarta – leva ao sucateamento das relações e ao adoecimento físico e mental.

Em oito encontros (num total de 16 horas) às segundas-feiras, das 20h às 22h, no Mundo Pensante, espaço de arte e cultura em São Paulo, as discussões acontecem em rodas de conversa, inspiradas por várias dispositivos, como análise de vídeos, escuta musical e experimentações artísticas.
O curso se dirige a todas as pessoas, estudantes e profissionais integrados às questões cruciais do nosso tempo. É de especial interesse para profissionais da saúde, educação e artes. Os eixos temáticos giram em torno de Bioética, Biocentrismo e Ecologia Sensível. O objetivo é compor meios criativos, desenvolver ferramentas e dispositivos para fomentar ações aplicadas à reinvenção do cotidiano, ao corpo, ao plano das sensibilidades e dos afetos, na clínica, na educação, na produção artística, nas relações e nos espaços sociais.

Quem faz a orquestração desse processo coletivo é o psicoterapeuta e músico Rodrigo Reis, que vem desenvolvendo o trabalho com Ecosofia há dez anos. Também participam como convidados o musicoterapeuta Felipe Adam Kurshat e a psicóloga Daniela dos Santos.

Mais detalhes na página do Mundo Pensante http://www.mundopensante.com.br/cursos.php?cat=5&code=49

Serviço:

Curso: Ecosofia - Ética para o Século XXI

Quando: início em 24 de outubro de 2011. Semanal às segundas-feiras, 8 aulas, das 20h as 22h, até 12 de dezembro de 2011.

Onde: Mundo Pensante. Rua Afonso de Freitas, 367, Paraíso, SP.

Quanto: 2 X R$ 150,00

Informações e reservas: rodrigoreisr@gmail.com

Informações para a imprensa: 11 8689-2509

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

As 100 dicas do Home Office. Casal curitibano lança o primeiro livro brasileiro sobre home office



Você já pensou em trabalhar em casa, economizando todo o tempo perdido no trânsito e aproveitando a comodidade e infraestrutura do “lar doce lar”? O que para muitos não passa de um sonho, para quase cinco milhões de brasileiros, que adotaram a prática do home office, já se transformou em um verdadeiro estilo de vida. Pensando nessa forte tendência do mercado profissional, o casal curitibano Marina e André Brik vai lançar, no próximo mês de setembro, o livro As 100 dicas do Home Office, um guia básico para quem deseja montar e manter um escritório dentro de casa.

Primeira publicação sobre o tema no Brasil, a obra aborda 100 tópicos, divididos em 11 capítulos, fundamentais para o exercício do home office. Entre os temas discutidos no livro estão Como levar o seu escritório para casa; Montando o seu Home Office; Programa de incentivo; Produtividade já; Filhos na área; e Uma casa mais profissional. “Cada ano que passa, o número de brasileiros que adotaram o home office cresce consideravelmente. Hoje, grandes empresas permitem que os seus funcionários trabalhem em casa, política que, comprovadamente, aumenta a produtividade e garante uma economia de até 70%. Levando em consideração esse público, aproveitamos a nossa experiência de quase 10 anos trabalhando dentro de casa para retratar e desvendar as vantagens e desvantagens do home office”, explica Marina.

Segundo André Brik, o livro consegue compilar dicas básicas e necessárias para a manutenção de um home office de forma produtiva e profissional. “Quando resolvemos trabalhar em casa, precisamos adotar algumas medidas que permitem que o home office não se transforme em uma grande dor de cabeça. Regras como preparar a família - em especial os filhos - para a mudança, estabelecer o local de trabalho, lidar com a autonomia e solucionar problemas comuns, como o isolamento profissional e a preguiça, podem garantir o sucesso dessa nova empreitada”, completa o autor.

O livro As 100 dicas do Home Office já pode ser encontrado em algumas das principais livrarias do país, em lojas físicas e online, entre elas a Cultura e a Livrarias Curitiba. Mais informações no site www.gohome.com.br.

Sobre os autores


André Brik é publicitário e Marina Sell Brik jornalista. Ele começou a trabalhar de casa em 2003 e influenciou a escolha dela, em 2006. A partir daí, criaram o blog Go Home (www.gohome.com.br), com dicas, notícias e troca de experiências sobre o assunto, com cerca de 6.000 acessos únicos mensais. A experiência adquirida no próprio escritório e a busca incessante por dados e dicas sobre o assunto fizeram com que o casal se tornasse uma referência para aqueles que querem montar um home office e fonte de informação para a imprensa nacional.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Direito às Ciclovias - Heloísa Helena



Quem vivencia as cidades brasileiras - vivendo no sentido intenso da palavra, sem se acomodar apenas com sua vidinha pessoal – conhece a importância das Bicicletas como modalidade de transporte urbano, tanto do ponto de vista da sustentabilidade ambiental como diante da precariedade dos transportes coletivos e da necessidade de redução no orçamento doméstico das extorsivas tarifas. Milhões de trabalhadores pobres brasileiros saem das suas casas nas madrugadas e alvoradas, com bicicletas velhas, sem equipamentos de proteção pessoal, levando uma pequena quantidade de alimento para todo o dia de trabalho exaustivo, sem técnicas de alongamento e submetidos a grandes distâncias que ultrapassam os limites físicos, temerosos da violência cotidiana e angustiados com a possibilidade – tantas vezes já visualizada – de acidentes, mutilações e mortes no trânsito!

O debate sobre esse tema e todas as alternativas propostas sobre o Sistema Cicloviário - como mecanismo de apropriação democrática dos espaços de circulação urbana – infelizmente não sensibiliza a muitos, pois não envolve um setor poderoso na rede de propinas e crimes contra a administração pública - como o transporte coletivo e a construção de rodovias – e nem envolve setores sociais de grande poderio político e econômico. Embora o Código de Trânsito já disponibilize em vários artigos a estruturação dos direitos e deveres desses usuários e não faltem propostas concretas a serem viabilizadas pelo poder público na garantia de acesso seguro aos principais pontos das cidades.

Pois bem... a bicicleta foi inventada em 1790 (de madeira e impulsionada com os pés, embora 4 séculos antes deste feito o Leonardo da Vinci já a tinha desenhado com pedais e correntes!), em 1898 veio ao Brasil apenas para consumo e diversão dos riquíssimos Barões do Café e apenas em 1948 começou a ser fabricada no país e se tornou popular. A “magrela” ou “bike” como é carinhosamente chamada por muitos apaixonados em nosso país – e largamente utilizada como meio eficiente de locomoção especialmente na China e Holanda – pode ser uma excelente ferramenta de mobilidade e acessibilidade eficaz e agregadora. Daí a importância de implementar os projetos de circulação (ciclovias, ciclofaixas, circulação partilhada), de sinalização (vertical, horizontal, semafórica), de estacionamento (bicicletários, paraciclos), de campanhas educativas (para ciclistas, usuários de outros veículos e pedestres) e da definição da área de abrangência (com a definição de limites extremos - interesse, necessidade, limite físico) e integração com outros meios de transporte equipados para tal. Além de alternativas viáveis como linhas de crédito para população de baixa renda na aquisição de bicicletas e equipamentos de proteção pessoal.

Em muitas cidades de Alagoas e aqui em Maceió - nos bairros do Tabuleiro, Benedito Bentes, Clima Bom, Jacintinho, Trapiche, Complexo Lagunar, etc – milhares de moradores de áreas vulneráveis socialmente, trabalhadores na informalidade - buscando desesperadamente “bico” para sustentar suas famílias com dignidade e resistindo com bravura ao mundo das facilidades e violência do tráfico de drogas – ou na construção civil e em outras áreas da economia local – às vezes até escondendo suas bicicletas para não perderem o vale-transporte, se deslocam todos os dias usando bicicletas. Exatamente por respeito profundo a esses trabalhadores, estamos em importante etapa de pactuação – em Coordenação do MP/AL (Dr. Max e Dra. Denise) – com organizações não-governamentais (Associação dos Ciclistas e Bicicletada), Sindicatos de Trabalhadores e Patronal (Construção Civil) e todas as Instituições Públicas diretamente responsáveis pelo setor. Estamos confiantes que conseguiremos garantir a implementação do Plano de Mobilidade Urbana com prioridade a formas de circulação coletivas, aos pedestres (especialmente com deficiência ou restrição de mobilidade) e aos ciclistas dentro do Sistema Viário.

Claro que muitos dirão que tudo isso é impossível e vão se contentar com seus carrões nos “pegas” de vadios filhinhos de papai ou sendo um ridículo machão brutamontes no trânsito... ou no caso dos políticos ladrões e suas súcias nada disso importa pois as propinas das ciclovias são pequenas se comparadas com as rodovias e confiam eles que os trabalhadores pobres continuarão facilmente manipulados para que eles possam continuar a reinar. Mas, “pra variar”, muitos de nós continuaremos lutando, apresentando emendas ao Orçamento para garantia das ciclovias, fiscalizando e exigindo que sejam encaminhados os Projetos (prerrogativa exclusiva do Executivo) de Mobilidade... Além do óbvio em continuar de lupa na mão para evitar a canalhice política no processo de licitação do transporte coletivo e garantir as cláusulas sociais de proteção aos motoristas e cobradores dos ônibus. Ufa! Como dizia a grande e maravilhosa alagoana Nise da Silveira...”Para navegar contra a corrente são necessárias condições raras: espírito de aventura, coragem, perseverança e paixão!”

Heloísa Helena é vereadora do PSOL em Maceió.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Concurso Bios&Terra para professores



Este prêmio surgiu como um instrumento para difundir iniciativas positivas para um relacionamento harmonioso com a vida animal, doméstica ou silvestre, contribuindo para a valorização e preservação da biodiversidade.
Podem participar todos os professores da rede pública e/ou particular, enviando iniciativas que podem ser aula, seqüencia didática, ação ou um projeto envolvendo o alunado. São aceitas as iniciativas desenvolvidas desde 2006, com no mínimo resultados parciais. As iniciativas passarão por 02 comissões julgadoras e a finalista ganhará o prêmio de R$ 1.000,00 em dinheiro direto em conta. A primeira comissão analisará metodologicamente a iniciativa e a segunda, analisará os impactos para a biodiversidade.

Prazos:

Data de divulgação: 06/06/2011
Recebimento das iniciativas: 06 de junho a 06 de agosto de 2011
Habilitação: de 06 a 20 de agosto de 2011
Inscrição: de 20/08 a 20/09/2011
Seleção: de 20/09 a 14/10/2011
Divulgação dos resultados: 17/10/2011

Mais informações: http://www.bioseterra.com.br

terça-feira, 28 de junho de 2011

Horta Vertical



Muitas são as idéias criativas para a reutilização de todos esses resíduos que geramos no dia a dia e essa chama a atenção não só por fazer uso da embalagem PET, mas também pelo cultivo da horta, cuidando para uma alimentação mais saudável.
Esse tipo de projeto que poderia ser chamado de “horta vertical” é uma grande vantagem para se manter o ambiente mais fresco pra quem tem problemas com o espaço no apartamento e gostaria de ter mais plantas.





O sistema foi projetado pra ser hidropônico, mas funciona super bem com pequenos vasinhos encaixados no interior das garrafas. Reparem que as garrafas são afuniladas no centro. Essa “cintura” serve de suporte para os vasinhos. Um recorte circular na lateral é a janela por onde saem as folhas.


Comp encaixar o vasinho dentro da garrafa pet

Toda a estrutura é sustentada por dois cordões de aço nas laterais das garrafas, desses que encontramos facilmente em lojas de utensílios e até em supermercados. As garrafas são encaixadas umas nas outras por um furo na base da garrafa, de forma que a água que sobra da irrigação desce para a garrafa de baixo. Lá em cima um gancho bem preso pelo interior da garrafa segura toda a estrutura.


Estrutura do quintal na janela feita com cabos de aço

Na parte de baixo tudo termina com uma garrafa fechada que recolhe o excesso da água.





Saibam mais visitando o site Windowfarms.






segunda-feira, 27 de junho de 2011

CASA DE PET

Em tempos de sustentabilidade surgem às construções inteligentes para melhor aproveitar os recursos naturais, usando materiais certificados e descartando corretamente os resíduos, mas com um custo muito elevado para grande parte de nossa sociedade.

A construção civil é ainda uma grande geradora de resíduos e estamos vivenciando um verdadeiro caos com a destinação incorreta, sendo a criatividade mais do que bem vinda como nessa casa construída com PET.




quarta-feira, 16 de março de 2011

Tribo indígena Fulni-ô monta programa para escolas paulistas




A cultura indígena está presente no currículo brasileiro, e tribos de regiões distintas buscam difundir sua cultura através de programas e oficinas que oferecem para as escolas de todo o Brasil. Em São Paulo, o Instituto Sidarta organizou, juntamente com o grupo Fowá- da tribo Fulni-ô (PE), uma programação com foco educacional e cultural para o mês de abril.

Segundo a coordenadora da Ação Fulni-ô do Instituto Sidarta, Cristiane Marcondes, " os Fulni-ô são bilíngues. Sua língua materna é o Iathé. Atualmente habitam o município de Águas Belas, em Pernambuco, e mesmo próximos da cultura do "homem-branco", suas tradições mais antigas continuam vivas e prontas para serem compartilhadas através de um programa bem estruturado de oficinas e palestras". A escola interessada em levar o grupo Fowá- da tribo Fulni-ô a seus alunos, deve fazer a inscrição (vagas limitadas) e buscar mais informações pelo site http://www.sidarta.g12.br/blog/?cat=8 ou telefone (11) 46122711.

As oficinas que farão parte do programa:


• GRAFISMO INDÍGENA: oficina teórico-prática com urucum e genipapo, abordando: pinturas em papel, pinturas corporais, o significado e simbologias dos desenhos


• CANTIGAS E BRINCADEIRAS INFANTIS: cantigas infantis na língua Iathé e brincadeiras vivenciadas na tribo.


• CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS INDÍGENAS: contação de histórias sobre a natureza, mitos e vivências na aldeia.


• CONTRUÇÃO DE ARTEFATOS INDÍGENAS:_ arco e flecha: como montar o arco, pintar a flecha e saber atirar; instrumentos musicais: apito e o maracá e ornamentos indígenas (leque de palha e colar de semente).


• A LÍNGUA IATHÉ: A origem da língua Iathé; sons, palavras e frases importantes; tradução para o português; a língua como instrumento de preservação cultural; a língua Iathé hoje; aprendizado de u m canto-hino da tribo fulni-ô e sua tradução.

APRESENTAÇÕES E PALESTRAS

. CANTO E DANÇA FULNI-Ô- Apresentação dos cantos e danças típicas da tribo Fulni-ô, com participação dos estudantes e professores.


• PALESTRA SOBRE A CULTURA DOS ÍNDIOS FULNI-Ô E SUA RELAÇÃO COM A FLORESTA- Apresentação contendo: vídeo e fotos do cotidiano, explicação sobre costumes e meio ambiente, a relação h omem-natureza e seus reflexos na cultura, relações sociais e práticas espirituais (o significado das pajelanças).


• PALESTRA SOBRE ERVAS E ÁRVORES - Palestra sobre ervas medicinais e seus princípios ativos; explicação com fotos, sobre a utilização sustentável da vegetação local.

domingo, 6 de março de 2011

Pra pensar...

A carta a seguir - tão somente adaptada por Barbosa Melo - foi escrita por Luciano Pizzatto que é engenheiro florestal, especialista em direito sócio ambiental e empresário, diretor de Parque Nacionais e Reservas do IBDF-IBAMA 88-89, detentor do primeiro Prêmio Nacional de Ecologia.


"Prezado Luís, quanto tempo.
Eu sou o Zé, teu colega de ginásio noturno, que chegava atrasado, porque o transporte escolar do sítio sempre atrasava, lembra né? O Zé do sapato sujo? Tinha professor e colega que nunca entenderam que eu tinha de andar a pé mais de meia légua para pegar o caminhão por isso o sapato sujava.
Se não lembrou ainda eu te ajudo. Lembra do Zé Cochilo... hehehe, era eu. Quando eu descia do caminhão de volta pra casa, já era onze e meia da noite, e com a caminhada até em casa, quando eu ia dormi já era mais de meia-noite. De madrugada o pai precisava de ajuda pra tirar leite das vacas. Por isso eu só vivia com sono. Do Zé Cochilo você lembra, né, Luis?
Pois é. Estou pensando em mudar para viver aí na cidade que nem vocês. Não que seja ruim o sítio, aqui é bom. Muito mato, passarinho, ar puro... Só que acho que estou estragando muito a tua vida e a de teus amigos aí da cidade. Tô vendo todo mundo falar que nós da agricultura familiar estamos destruindo o meio ambiente.
Veja só. O sítio de pai, que agora é meu (não te contei, ele morreu e tive que parar de estudar) fica só a uma hora de distância da cidade. Todos os matutos daqui já têm luz em casa, mas eu continuo sem ter porque não se pode fincar os postes por dentro uma tal de APPA que criaram aqui na vizinhança.
Minha água é de um poço que meu avô cavou há muitos anos, uma maravilha, mas um homem do governo veio aqui e falou que tenho que fazer uma outorga da água e pagar uma taxa de uso, porque a água vai se acabar. Se ele falou deve ser verdade, né, Luís?
Pra ajudar com as vacas de leite (o pai se foi, né .) contratei Juca, filho de um vizinho muito pobre aqui do lado. Carteira assinada, salário mínimo, tudo direitinho como o contador mandou. Ele morava aqui com nós num quarto dos fundos de casa. Comia com a gente, que nem da família. Mas vieram umas pessoas aqui, do sindicato e da Delegacia do Trabalho, elas falaram que se o Juca fosse tirar leite das vacas às 5 horas tinha que receber hora extra noturna, e que não podia trabalhar nem sábado nem domingo, mas as vacas daqui não sabem os dias da semana ai não param de fazer leite. Ô, bichos aí da cidade sabem se guiar pelo calendário?
Essas pessoas ainda foram ver o quarto de Juca, e disseram que o beliche tava 2 cm menor do que devia. Nossa! Eu não sei como encumpridar uma cama, só comprando outra, né, Luís? O candeeiro eles disseram que não podia acender no quarto, que tem que ser luz elétrica, que eu tenho que ter um gerador pra ter luz boa no quarto do Juca.
Disseram ainda que a comida que a gente fazia e comia juntos tinha que fazer parte do salário dele. Bom, Luís, tive que pedir ao Juca pra voltar pra casa, desempregado, mas muito bem protegido pelos sindicatos, pelo fiscais e pelas leis. Mas eu acho que não deu muito certo. Semana passada me disseram que ele foi preso na cidade porque botou um chocolate no bolso no supermercado. Levaram ele pra delegacia, bateram nele e não apareceu nem sindicato nem fiscal do trabalho para acudi-lo.
Depois que o Juca saiu eu e Marina (lembra dela, né? casei) tiramos o leite às 5 e meia, ai eu levo o leite de carroça até a beira da estrada onde o carro da cooperativa pega todo dia, isso se não chover. Se chover, perco o leite e dou aos porcos, ou melhor, eu dava, hoje eu jogo fora.
Os porcos eu não tenho mais, pois veio outro homem e disse que a distância do chiqueiro para o riacho não podia ser só 20 metros. Disse que eu tinha que derrubar tudo e só fazer chiqueiro depois dos 30 metros de distância do rio, e ainda tinha que fazer umas coisas pra proteger o rio, um tal de digestor. Achei que ele tava certo e disse que ia fazer, mas só que eu sozinho ia demorar uns trinta dia pra fazer, mesmo assim ele ainda me multou, e pra poder pagar eu tive que vender os porcos as madeiras e as telhas do chiqueiro, fiquei só com as vacas. O promotor disse que desta vez, por esse crime, ele não ia mandar me prender, mas me obrigou a dar 6 cestas básicas pro orfanato da cidade. Ô, Luis, ai quando vocês sujam o rio também pagam multa grande, né?
Agora pela água do meu poço eu até posso pagar, mas tô preocupado com a água do rio. Aqui agora o rio todo deve ser como o rio da capital, todo protegido, com mata ciliar dos dois lados. As vacas agora não podem chegar no rio pra não sujar, nem fazer erosão. Tudo vai ficar limpinho como os rios aí da cidade. A pocilga já acabou, as vacas não podem chegar perto. Só que alguma coisa tá errada, quando vou na capital nem vejo mata ciliar, nem rio limpo. Só vejo água fedida e lixo boiando pra todo lado.
Mas não é o povo da cidade que suja o rio, né, Luís? Quem será? Aqui no mato agora quem sujar tem multa grande, e dá até prisão. Cortar árvore então, Nossa Senhora!. Tinha uma árvore grande ao lado de casa que murchou e tava morrendo, então resolvi derrubá-la para aproveitar a madeira antes dela cair por cima da casa.
Fui no escritório daqui pedir autorização, como não tinha ninguém, fui no Ibama da capital, preenchi uns papéis e voltei para esperar o fiscal vim fazer um laudo, para ver se depois podia autorizar. Passaram 8 meses e ninguém apareceu pra fazer o tal laudo ai eu vi que o pau ia cair em cima da casa e derrubei. Pronto! No outro dia chegou o fiscal e me multou. Já recebi uma intimação do Promotor porque virei criminoso reincidente. Primeiro foi os porcos, e agora foi o pau. Acho que desta vez vou ficar preso.
Tô preocupado, Luis, pois no rádio deu que a nova lei vai dá multa de 500 a 20 mil reais por hectare e por dia. Calculei que se eu for multado eu perco o sítio numa semana. Então é melhor vender, e ir morar onde todo mundo cuida da ecologia. Vou para a cidade, ai tem luz, carro, comida, rio limpo. Olha, não quero fazer nada errado, só falei dessas coisas porque tenho certeza que a lei é pra todos.
Eu vou morar aí com vocês, Luís. Mais fique tranquilo, vou usar o dinheiro da venda do sítio primeiro pra comprar essa tal de geladeira. Aqui no sítio eu tenho que pegar tudo na roça. Primeiro a gente planta, cultiva, limpa e só depois colhe pra levar pra casa. Ai é bom que vocês e só abrir a geladeira que tem tudo. Nem dá trabalho, nem planta, nem cuida de galinha, nem porco, nem vaca é só abri a geladeira que a comida tá lá, prontinha, fresquinha, sem precisá de nós, os criminosos aqui da roça. Ah, desculpe Luis, não pude mandar a carta com papel reciclado pois não existe por aqui, mas me aguarde até eu vender o sítio."

(Todos os fatos e situações de multas e e
Até mais, Luis.
xigências são baseados em dados verdadeiros. A sátira não visa atenuar responsabilidades, mas alertar o quanto o tratamento ambiental é desigual e discricionário entre o meio rural e o meio urbano.)

quarta-feira, 2 de março de 2011

O exclusivismo humano e a ecologia


Para melhor entendimento do assunto, julgamos necessário fazer ligeira digressão sobre o instinto animal. A natureza toda está inserida no planeta de uma forma perfeita, harmoniosa e sábia. Não somente isso. A natureza é bela, pura, justa e irradia, permanentemente, mensagens sublimes que, captadas pela sensibilidade espiritual, põem-nos em comunhão com as energias cósmicas.
Aos seres vivos tais forças outorgaram o instinto, agregado à genética, que lhes guia o comportamento na dinâmica da vida por meio de um código que se inscreve em todas as células.
Face aos fatores de evolução das espécies, por ação de algum agente de mutação, o homem ficou provido de uma prega na laringe, capacitando-se a modular sons guturais primários. No ponto em que o homem primitivo, ou hominídeo, começou a usar palavras articuladas, as coisas concretas de seu meio passaram a ter presença através de símbolos sonoros, ocasionando a entrada do homem no campo da imagem mental, detonando uma rápida evolução do cérebro.
O exercício da inteligência determinava as ações. E os instintos correspondentes foram sendo relegados à atrofia pelo não uso até a extinção de uns ou a latência de outros, atuantes sob a forma de subconsciência. Daí em diante, o que era feito sem conhecimento de causa e efeito, foi substituído pelo pensamento racional.
Ocorre que alguns instintos permanecem no comando de certas ações do homem. Dentre eles, destacamos o de agregação – por necessidade de segurança –, que se desdobra sob as formas de companheirismo, solidariedade, corporativismo, filantropia, compaixão. Sintetizados em linguagem mais espiritual, fixam-se na expressão “amor ao próximo”, bastante divulgada pelas religiões, cujos objetivos nos Planos Superiores, é ser complementar aos cuidados convergentes na preservação da espécie.
Esse instinto sobrepõe-se à razão. É por esse motivo que estamos sempre agindo e reagindo em função dos interesses do homem, obscurecendo uma percepção mais ampla do meio vital. Até o raciocínio superficial é enublado por ele, tornando-se responsável direto pelo antropocentrismo, instinto natural no homem biológico, mas altamente prejudicial aos interesses do meio ambiente, conforme deduz o homem pensante. O antropocentrismo é atributo natural e já foi muito útil para o homem primitivo que lutava para sobreviver. Mas hoje? Quando dispomos de todos os recursos proporcionados pelo progresso material?
Devemos adotar uma visão participativa na Natureza, a fim de evitar atitudes egoísticas. Nota-se que somente agora, quando o homem se vê ameaçado pelos atos danosos de sua obra, é que corre para defender a biodiversidade. É uma atitude interesseira e vergonhosa. Ainda não nos conseguimos libertar do antropocentrismo, que nos impede de perceber o panorama do biocomplexo.
Matam-se milhões de criaturas cohabitantes do planeta, em função dos interesses lucrativos humanos que não perguntam se tal procedimento condiz com o respeito à Vida.
Sob certos aspectos, o homem é um animal inferior, pois não possui a orientação do instinto pleno, um mecanismo muito mais eficiente, porque concebido pela Inteligência Superior e que sempre deu certo.
Dizem as religiões que o homem é pecador. Esclarecemos que é ele o único ser vivo pecador – porque o único a dispor do livre arbítrio, voltado para o egoísmo de espécie – e que deveria usar tal atributo com o máximo cuidado e humildade, pondo-o a serviço do respeito e preservação do biossistema.
Mas assim não age. Destrói tudo. Viola todas as leis naturais tais como:
1) Impede que o mecanismo seletivo e criador da genética se exerça segundo as leis da Natureza;
2) Vai até ao âmago sagrado e, com fúria incontida, profana e macula o “Mistério Divino”, resguardado no íntimo do átomo;
3) Destrói comunidades indígenas que vivem em total harmonia com as leis naturais.
Tudo isso em nome do chamado desenvolvimento. Ouvimos várias vezes a palavra “desenvolvimento” ser pronunciada como premissa maior. Ela justifica a quebra da harmonia de qualquer bioma ou patrimônio natural.
A espécie humana atualmente é o bandido da História.


(Ecodebate - artigo de Maurício Gomide Martins)

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

BBB 11

Que me perdoem os ávidos telespectadores do Big Brother Brasil (BBB), produzido e organizado pela nossa distinta Rede Globo, mas conseguimos chegar ao fundo do poço...A décima primeira (está indo longe!) edição do BBB é uma síntese do que há de pior na TV brasileira. Chega a ser difícil,... encontrar as palavras adequadas para qualificar tamanho atentado à nossa modesta inteligência. Dizem que em Roma, um dos maiores impérios que o mundo conheceu, teve seu fim marcado pela depravação dos valores morais do seu povo, principalmente pela banalização do sexo. O BBB é a pura e suprema banalização do sexo.
Impossível assistir, ver este programa ao lado dos filhos. Gays, lésbicas, heteros... todos, na mesma casa, a casa dos "heróis", como são chamados por Pedro Bial. Não tenho nada contra gays, acho que cada um faz da vida o que quer, mas sou contra safadeza ao vivo na TV, seja entre homossexuais ou heterosexuais. O BBB é a realidade em busca do IBOPE... Veja como Pedro Bial tratou os participantes do BBB. Ele prometeu um "zoológico humano divertido" . Não sei se será divertido, mas parece bem variado na sua mistura de clichês e figuras típicas. Pergunto-me, por exemplo, como um jornalista, documentarista e escritor como Pedro Bial que, faça-se justiça, cobriu a Queda do Muro de Berlim, se submete a ser apresentador de um programa desse nível. Em um e-mail que recebi há pouco tempo, Bial escreve maravilhosamente bem sobre a perda do humorista Bussunda referindo-se à pena de se morrer tão cedo.
Eu gostaria de perguntar, se ele não pensa que esse programa é a morte da cultura, de valores e princípios, da moral, da ética e da dignidade.
Outro dia, durante o intervalo de uma programação da Globo, um outro repórter acéfalo do BBB disse que, para ganhar o prêmio de um milhão e meio de reais, um Big Brother tem um caminho árduo pela frente, chamando-os de heróis. Caminho árduo? Heróis?
São esses nossos exemplos de heróis?
Caminho árduo para mim é aquele percorrido por milhões de brasileiros: profissionais da saúde, professores da rede pública (aliás, todos os professores), carteiros, lixeiros e tantos outros trabalhadores incansáveis que, diariamente, passam horas exercendo suas funções com dedicação, competência e amor, quase sempre mal remunerados.
Heróis, são milhares de brasileiros que sequer têm um prato de comida por dia e um colchão decente para dormir e conseguem sobreviver a isso, todo santo dia.
Heróis, são crianças e adultos que lutam contra doenças complicadíssimas porque não tiveram chance de ter uma vida mais saudável e digna.
Heróis, são aqueles que, apesar de ganharem um salário mínimo, pagam suas contas, restando apenas dezesseis reais para alimentação, como mostrado em outra reportagem apresentada, meses atrás pela própria Rede Globo.
O Big Brother Brasil não é um programa cultural, nem educativo, não acrescenta informações e conhecimentos intelectuais aos telespectadores, nem aos participantes, e não há qualquer outro estímulo como, por exemplo, o incentivo ao esporte, à música, à criatividade ou ao ensino de conceitos como valor, ética, trabalho e moral.
E ai vem algum psicólogo de vanguarda e me diz que o BBB ajuda a "entender o comportamento humano". Ah, tenha dó!!!
Veja o que está por de tra$$$$$$$$$$$$$$$$ do BBB: José Neumani da Rádio Jovem Pan, fez um cálculo de que se vinte e nove milhões de pessoas ligarem a cada paredão, com o custo da ligação a trinta centavos, a Rede Globo e a Telefônica arrecadam oito milhões e setecentos mil reais. Eu vou repetir: oito milhões e setecentos mil reais a cada paredão.
Já imaginaram quanto poderia ser feito com essa quantia se fosse dedicada a programas de inclusão social: moradia, alimentação, ensino e saúde de muitos brasileiros? (Poderiam ser feitas mais de 520 casas populares; ou comprar mais de 5.000 computadores)
Essas palavras não são de revolta ou protesto, mas de vergonha e indignação, por ver tamanha aberração ter milhões de telespectadores.
Em vez de assistir ao BBB, que tal ler um livro, um poema de Mário Quintana ou de Neruda ou qualquer outra coisa..., ir ao cinema..., estudar... , ouvir boa música..., cuidar das flores e jardins... , telefonar para um amigo... , visitar os avós... , pescar..., brincar com as crianças... , namorar... ou simplesmente dormir.
Assistir ao BBB é ajudar a Globo a ganhar rios de dinheiro e destruir o que ainda resta dos valores sobre os quais foi construída nossa sociedade: A FAMILIA!


(Luis Fernando Veríssimo)

Empregos Verdes

Cursos Profissionalizantes Gratuitos

Estão oferecendo cursos práticos e gratuitos na obra da nova creche no Jardim Guarani, Brasilândia, Zona Norte - São Paulo/SP.
São para geração de empregos verdes, ou seja ,profissões do futuro na área de sustentabilidade ecológica.

Bioconstrução - pintura ecológica - dia 13 de fevereiro, das 9h às 13h (domingo)

Aquecedor solar - realizado

Captação de água de chuva - data a ser definida

Jardim/horta vertical - data a ser definida

Luminárias eficientes - data a ser definida

Informações e inscrições pelo (11) 5073-0071 , (11) 9393-2106 (Claro) e proutsp@gmail. com

*Na realização da inscrição pediremos a contribuição de algum item a ser utilizado durante o curso.

www.proutsp.blogspot.com

II EDITAL DE SELEÇÃO DE PROGRAMAS E PROJETOS E CELEBRAÇÃO DE CONVÊNIOS DO CONSELHO ESTADUAL DE DIREITOS DIFUSOS - CEDIF

O Conselho Estadual de Diretos Difusos - CEDIF, órgão Gestor do Fundo Estadual de Defesa de Direitos Difusos - FUNDIF está com Edital aberto para o financiamento de projetos nas áreas de meio ambiente natural, cultural e urbanístico.

Conforme a Resolução CEDIF nº 08/2010, de 15 de dezembro de 2010, podem concorrer o órgão ou entidade da administração pública direta ou indireta, estadual ou municipal e entidade privada sem fins lucrativos.

As instituições interessadas em receber o financiamento deverão protocolar seus projetos no período de 17 de janeiro de 2011 a 18 de março de 2011. O Protocolo poderá ser presencial ou pelo correio: Rua da Bahia, nº 1148, sala 328, Centro, Belo Horizonte, MG – CEP 30.160-906, telefone (31) 3213-0833.






http://www.conselhos.mg.gov.br/cedif/