quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

2012 - Ano Internacional das Cooperativas: desafios e oportunidades




“Cooperativas constroem um mundo melhor”. Este é o slogan que guiará as ações em 2012, declarado pela Organização das Nações Unidas (ONU) como Ano Internacional das Cooperativas. A comemoração foi instituída pela Resolução A/RES/64/136, fruto da estreita relação entre a ONU e a Aliança Cooperativa Internacional (ACI), e tem como principal objetivo buscar o desenvolvimento econômico sustentado, a mitigação da pobreza e a intercooperação.
Ao declarar 2012 como Ano Internacional das Cooperativas, a ONU reconhece a doutrina como instrumento para geração de renda e redução da pobreza, reforçando seu compromisso com o desenvolvimento global. “A maior oportunidade que estamos tendo é a de divulgar a importância do cooperativismo na sociedade. Hoje o Brasil ocupa o 6º lugar na economia mundial, mas o desenvolvimento social não acompanha esse crescimento porque ele é vertical. O cooperativismo é o caminho para este problema, visto que é uma ferramenta que busca associar desenvolvimento econômico e social”, declara Roberto Viana do Ramo Trabalho.
Com a atenção voltada para as Cooperativas, a esperança de resolver antigos entraves toma conta de pessoas como Marcos Palma, do Ramo Trabalho. “Quero manter a esperança que o cooperativismo do trabalho conseguirá o êxito desejado, que o Projeto de Lei 4622/2004 seja votado em caráter de urgência. Precisamos que as cooperativas estejam unidas para buscar o poder público e solucionarmos este problema”, ressalta.
A ONU sugere ações ligadas ao empoderamento feminino, à inclusão de jovens no mercado de trabalho, ao desenvolvimento do empreendedorismo e da educação. “Já percebemos que estamos no caminho certo com o cooperativismo e devemos mostrar aos diversos poderes que existimos. No ramo educacional precisamos construir uma agenda para contemplar a estruturação dos empréstimos, unificar a disciplina do cooperativismo para as escolas, buscar meios para reconhecer as cooperativas junto ao PROUNI”, informa Alaerte Arônia, do Ramo Educacional.
O Ano Internacional das Cooperativas é uma forma da ONU encorajar os governos para estabelecer políticas, leis e regulamentos que levam à criação, crescimento e sustentabilidades das cooperativas. “O governo baiano tem interesse no desenvolvimento do cooperativismo e isso está expresso na lei estadual do cooperativismo e no decreto que a regulamenta”, completa Roberto Viana.
O cooperativismo está diretamente relacionado a outra temática, pauta dos debates mais recentes: a sustentabilidade. “O ano internacional acontece num momento em que o mundo precisa perceber o cooperativismo. É um alerta para essa sociedade de consumista que apesar de todo desenvolvimento tecnológico é preciso ter sustentabilidade e cooperação. Precisamos ter um consumo consciente, ecologicamente correto. É uma forma de avaliarmos nossa vida no mundo. O que eu mais quero é que a mensagem da cooperação seja alcançada. Se conseguirmos isso teremos alcançado muito”, aborda Ranúsio Cunha, do Ramo Crédito.
Dentre os objetivos da ONU em 2012 está o de aumentar a consciência pública sobre as cooperativas e os benefícios aos seus membros, a contribuição para o desenvolvimento social e econômico e a integração com os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. “As metas já foram estabelecidas. Precisamos trabalhar para alcança-las. A luta ainda é grande, precisamos continuar a buscar recursos para viabilizar os projetos. Temos que ter criatividade, perseverança e competência. O governo já se mostrou favorável ao cooperativismo. Precisamos estar sempre presente cobrando, atuando junto ao governo para que o apoio seja efetivado”, conclui Paulo Colavolpe, do Ramo Saúde.


Fonte: http://www.brandpress.com.br/Responsabilidade-Social/2012-Ano-Internacional-das-Cooperativas-desafios-e-oportunidades.html#ixzz1mYz6WOoe

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Estufas agroecológicas melhoram qualidade de vida em Reserva do Iguaçu



Projeto de agricultura orgânica, para subsistência e geração de renda, estimula famílias de comunidade rural em município do Paraná
Reserva do Iguaçu, município no interior do Paraná, ganhará mais 25 estufas de produção agroecológica, que serão distribuídas em pequenas propriedades rurais da comunidade de Santa Luzia, até o final deste ano. Atualmente, a comunidade conta com 23 estufas prontas e 16 delas em pleno funcionamento e produção. O Sistema de Produção Agroecológica Integrada e Sustentável (PAIS) serviu de inspiração para a instalação e proliferação das estufas.
O primeiro Sistema PAIS do município, que serviu de modelo para a criação das estufas, foi implantando há cerca de dois anos na Escola Rural Municipal Santa Luzia. O PAIS, conforme explica o consultor do Sebrae/PR, Edson Braga da Silva, é um sistema produtivo que exclui o uso de fertilizantes sintéticos e agroquímicos, treina e orienta as famílias para darem início ao processo de produção de alimentos orgânicos.
“Além da produção ser orgânica, a estrutura da horta do PAIS é circular e abriga um galinheiro no centro. Os canteiros são irrigados por um sistema de gotejamento e a área de compostagem supre a necessidade de adubação das verduras e legumes plantados. Ainda há tipo de quintal, também circular, destinado ao plantio de frutas e grãos, por exemplo. Esse foi o processo implantado na escola rural”, lembra o consultor.
Nas propriedades da comunidade de Santa Luzia, a estrutura do Sistema PAIS foi adaptada e, no lugar da horta circular, estão estufas de 7x25 metros. “A comunidade tem cerca de 90 famílias e, no assentamento cedido pela Prefeitura, são 22 lotes pequenos que têm em média 0,5 hectares. Bem abaixo dos módulos familiares da região, que são de 15 hectares. Encontramos, nas propriedades, problemas com a fertilidade do solo e falta de água, além de famílias em situação de vulnerabilidade”, relata o técnico em agropecuária e especialista em Agricultura Biodinâmica, Dimorvan Antônio Santos.
Ainda de acordo com o especialista, as estufas adaptadas recebem o mesmo princípio de produção da horta do PAIS, orgânico, e nelas são cultivadas verduras diversas, salsinha e cebolinha, tomate, beterraba, cenoura, vagem, rabanete, pimenta e ervas medicinais. “Enfatizamos as famílias que a metodologia de trabalho nas estufas deve ser coletiva. Como no último feriado de finados, que reunimos 32 pessoas para ajudar a cobrir uma das estufas. É o empenho coletivo que vai melhorar a qualidade de vida de cada família”, acrescenta.
Segundo Sebastião Campos, prefeito de Reserva do Iguaçu, o objetivo de levar as estufas às famílias da comunidade de Santa Luzia, considerada a mais carente do município, era auxiliar no desenvolvimento, para que saíssem da extrema pobreza e passassem a empreender. “A economia dessas famílias sempre foi baseada no extrativismo, de xaxim, erva-mate ou nas carvoarias. Hoje, as estufas agroecológicas trazem uma perspectiva de vida mais saudável e complementam a renda familiar”, considera.
No início, observa o prefeito, poucos acreditaram no projeto e, agora, outras famílias querem ter a estufa em suas propriedades. “Além de saúde e renda, percebemos que o sistema trouxe otimismo e entusiasmo para as famílias. Mas estamos apenas começando, ainda há muito que fazer para melhorar.” Para 2012, a Prefeitura já prepara a liberação de verba para implementar mais 25 estufas em outras propriedades do município.
Destino
Ana Maria Ferreira Ribas, assessora de planejamento da Prefeitura de Reserva do Iguaçu, destaca que 25% da produção nas estufas estão destinados à merenda escolar. “Inicialmente, o destino da produção é para o consumo próprio, visando a segurança alimentar e nutricional dessas famílias. O excedente é comercializado na comunidade e destinado para os Programas de Aquisição de Alimentos (PAA), Compra Direta e Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) no município”, assinala.
Se a produção exceder a esses consumos, os produtos são comercializados numa parceria com a Cooperativa Mista de Produção Agropecuária e Extrativista das Famílias Trabalhadoras Rurais de Pinhão (COOPERAFATRUP), do município vizinho a Reserva do Iguaçu, para que sejam entregues em Guarapuava, no PNAE, que atende 25 colégios estaduais da cidade. “Além disso, também existe a estratégia de venda porta-a-porta nas cidades da região”, sustenta Ana Ribas.
Quanto à rentabilidade, ressalta o técnico Dimorvan Antônio Santos, a ideia é agregar, em média, R$ 350 ao mês por família, com a produção nas estufas. “Até agora, a produção já beneficia cerca de 100 pessoas diretamente, uma vez que as famílias têm em média quatro pessoas. Indiretamente, o número sobe para 200, contando professores e alunos, consumidores dos produtos orgânicos na merenda. Em um ano, a produção nas estufas movimentou cerca de R$ 120 mil para a comunidade”, enumera.
Perspectivas
Além das estufas inspiradas no Sistema PAIS, que levam o apoio do Sebrae/PR, a Prefeitura de Reserva do Iguaçu busca novas parcerias para melhorar a qualidade de vida das populações menos providas de recursos. Junto à Companhia Paranaense de Energia (Copel), há uma proposta para doação de três hectares de terra para a formação de uma grameira e horta comunitária, de 6x60 metros, também nos padrões de produção do Sistema PAIS.
Já para o desenvolvimento das micro e pequenas empresas do município, salienta Ana Ribas, da assessoria de Planejamento da Prefeitura, a ideia é aderir, a partir de 2012, ao Programa Cidade Empreendedora, do Sebrae/PR. “Das 213 empresas na cidade, 197 são micro ou pequenas. Com o Programa, já estão previstas a sensibilização da comunidade, formação do comitê gestor, capacitação de agentes de desenvolvimento local e, ainda, a implantação da Sala do Empreendedor”, planeja.
Município
De economia essencialmente agrícola, Reserva do Iguaçu pertence à comarca de Pinhão e tem pouco mais de 7,2 mil habitantes. A população é dividida de forma equilibrada nos meios urbano e rural, na qual se formam 20 comunidades e a cidade, com taxa de pobreza de 39,19%. Nessas famílias, estão agricultores que vivem de programas sociais como o Bolsa-Família e o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti).
Reserva do Iguaçu pertence ao chamado Território da Cantuquiriguaçu, que compreende 20 municípios localizados na região oeste e centro-sul do Paraná. Esses municípios, que possuem baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), são banhados pelos rios Cantu, Piquiri e Iguaçu, que, unidos, deram o nome ao território.
“Para melhorar a qualidade de vida no município, os projetos visam promover o associativismo, integração com a sociedade, reduzir a pobreza extrema, reduzir problemas de saúde, socioambientais, inserindo o caboclo a sociedade demonstrando que são capazes, através de ações de planejamento participativo, trabalho em conjunto e troca de experiência”, conceitua Dimorvan Antônio Santos


Fonte: BrandPress

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Pesquisa de comportamento




Nesta sondagem a QuorumBrasil quis entender um pouco sobre o comportamento da Classe D com o meio ambiente. Nós conversamos com 400 pessoas, moradoras na cidade de São Paulo, com renda familiar entre R$1.100 e R$1.600
:: No supermercado você se importa com a embalagem?
:: Como você faz com o lixo caseiro?
:: Se preocupa com a poluição do automóvel?
:: Quem você acha que é o responsável pela poluição?
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